Rascunhos

Os rascunhos, embora de grande utilidade, podem ser bastante traiçoeiros... Vejamos a seguinte situação: Alguém muito ambicioso decidiu, qual fã deste espaço, levá-lo mais além e mostrar os textos aqui escritos a pessoas que ainda não tiveram o prazer de os ler. E quando digo pessoas, digo, estupefacta da ambição deste indivíduo, uma das personagens inspiradoras de um dos melhores, modéstia à parte, textos que já escrevi - O Páraquedista. E, por isso, não posso deixar de agradecer do fundo do coração o interesse inigualável e a lealdade que têm mostrado ao ponto de tomarem iniciativas dessas! Como todos sabemos, não nos devemos vangloriar das boas acções que fazemos e, se não fosse um determinado rascunho, esta boa acção passaria despercebida e eu nunca poderia agradecer ao seu autor o seu empenho em divulgar-nos.
O rascunho de um e-mail, que eu creio não ter sido enviado (continuo a acreditar na inocência do pessoal...), foi descoberto no antigo mail de turma. Denunciava um link direccionado para O Páraquedista e cujo destinatário era o professor caricaturado nesse mesmo texto.
Das duas uma, o que aconteceu: (e ao dar o benefício da dúvida, estarei a sobrevalorizar a inteligência deste indivíduo (ou conjunto de indivíduos) e a condescender-lhe um feito bastante inteligente)
1 - Alguém, muito inteligentemente, pensou, qual roteirista de séries de ficção, em ameaçar-me e despoletar o medo, discreta e anonimamente, ao (e aqui vem o elogio) "esquecer-se" de apagar o rascunho (de algo que não foi enviado) no mail de turma antigo, para que eu pudesse ver e entrar em pânico.
2 - O indivíduo, inebriado pela coragem que sentia, decidiu, qual denunciador das injustiças sociais, mostrar o texto ao professor que tanto me inspirou (e que acredito continua a inspirar muitos de vós e ao qual agradeço desde já porque sem ele nunca poderia ter escrito algo tão profundo) denunciando-me. No momento decisivo, a coragem faltou-lhe e, indo à sua procura (da coragem...), o indivíduo não apagou o que tanto destemidamente pretendia enviar. E voilá. A coisa descobriu-se.
Não esqueçamos que o indivíduo, "ousadamente", nunca se identificou. (Começo a ver um padrão nisto...) Mostrando, assim, um espírito heróico digno dos heróis de banda desenhada que, coincidência (embora não acredite que seja pelas mesmas razões), também não se identificam...

Nós queríamos que o nosso blog fosse longe, inspirasse pessoas e movesse montanhas, mas nunca pensámos que fosse tão rápido e tão fácil tocar os nossos leitores e contagiá-los, levando-os a apoiarem-nos com tanto afinco! Conseguimos!

Obrigada a todos!