“Não acredito em bruxas mas que as há, há!”
Digamos que me considero algo supersticiosa, dada a as figuras parvas que faço a fim de evitar cometer certos erros crassos, no mundo da superstição, como o não passar por baixo de escadotes ou aqueles placares colocados no meio do passeio e fazer um desvio de última hora, rés-vés, e parecer uma maluquinha na rua; o não colocar a mala no chão ou na cama com medo de perder dinheiro ou andar atrás de um fugidio aranhiço pequenino e sufocá-lo no porta-moedas (de esclarecer que não sou sádica mas dizem que dá dinheiro…); os espelhos partidos e os sete anos de azar – o único azar lixado é o de te cortares a sério no espelho!; entre muitas outras restrições - deva-se dizer que a maior parte destas crenças catastróficas baseia-se no “Não faças…” “Não digas…” senão acontece algo de muito mau na tua vida!
O meu código de leitura da realidade por excelência é o karma – que honestamente não sigo à risca e, acreditando piamente neste conceito do tudo o que faças volta para ti qual boomerang teimoso, me prejudico com isso. Os meus pecados decorrem de uma necessidade intrínseca e profundamente malévola de expressar as minhas impressões sobre determinado tema – leia-se a vida, as roupas, o comportamento e a feiura das pessoas –, considerando-me uma espécie de autoridade científica sobre o assunto, num conselho realizado com o objectivo de nos debruçarmos intelectualmente sobre as ditas impressões – o que muito sinteticamente se denomina por mexeriquice. Claro que o retorno de tudo o que digo e faço vem por forma de situações vergonhosas – ou caio no meio das escadas do refeitório em hora de ponta ou gaguejo descontroladamente numa apresentação oral ou sou gozada à força toda por ter um cão atrás de mim tentando aproveitar-se da minha inocência!
Mais uma vez e sem excepção, sábado foi um dia como tantos outros durante o qual e num passeio muito espirituoso fiz queixinhas do professor de sociologia a um grande amigo cuja personalidade é demasiado parecida com a dita personagem e a quem alertei, pondo-me praticamente de joelhos e implorando, para não seguir os mesmos passos e acabar por se transformar numa cópia a preto e branco, ou mesmo só a preto porque é a cor preferida dos dois!, do professor de sociologia. Terminado o passeio acompanhei o meu amigo ao comboio e fiquei a vê-lo afastar-se em direcção à estação e ele diz-me: “A ver se combinamos outro passeio!” ao que eu respondo aos berros “OK MAS DEPOIS DO TRABALHO DE SOCIOLOGIA É QUE SEREI UMA MULHER LIVRE!” – ele ri-se entra no comboio e eu viro costas muito dramaticamente e sigo caminho. Após três ou quatro passos começo a distinguir uma figura demasiado típica para haver dúvidas e - por falar em superstições – eis que o gato preto do dia me aparece à frente falando ao telemóvel e com aquele sorrisinho sarcástico tão característico: O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA! Passamos um pelo outro e muito discretamente cumprimentamo-nos, eu ainda sem acreditar e desejando para que ele não tivesse ouvido o meu berro, apresso o passo para me afastar o mais depressa possível do local do crime – do grito!
São estas situações que nos deixam a pensar…
É karma ou não é karma?! É karma, pois!
Digamos que me considero algo supersticiosa, dada a as figuras parvas que faço a fim de evitar cometer certos erros crassos, no mundo da superstição, como o não passar por baixo de escadotes ou aqueles placares colocados no meio do passeio e fazer um desvio de última hora, rés-vés, e parecer uma maluquinha na rua; o não colocar a mala no chão ou na cama com medo de perder dinheiro ou andar atrás de um fugidio aranhiço pequenino e sufocá-lo no porta-moedas (de esclarecer que não sou sádica mas dizem que dá dinheiro…); os espelhos partidos e os sete anos de azar – o único azar lixado é o de te cortares a sério no espelho!; entre muitas outras restrições - deva-se dizer que a maior parte destas crenças catastróficas baseia-se no “Não faças…” “Não digas…” senão acontece algo de muito mau na tua vida!
O meu código de leitura da realidade por excelência é o karma – que honestamente não sigo à risca e, acreditando piamente neste conceito do tudo o que faças volta para ti qual boomerang teimoso, me prejudico com isso. Os meus pecados decorrem de uma necessidade intrínseca e profundamente malévola de expressar as minhas impressões sobre determinado tema – leia-se a vida, as roupas, o comportamento e a feiura das pessoas –, considerando-me uma espécie de autoridade científica sobre o assunto, num conselho realizado com o objectivo de nos debruçarmos intelectualmente sobre as ditas impressões – o que muito sinteticamente se denomina por mexeriquice. Claro que o retorno de tudo o que digo e faço vem por forma de situações vergonhosas – ou caio no meio das escadas do refeitório em hora de ponta ou gaguejo descontroladamente numa apresentação oral ou sou gozada à força toda por ter um cão atrás de mim tentando aproveitar-se da minha inocência!
Mais uma vez e sem excepção, sábado foi um dia como tantos outros durante o qual e num passeio muito espirituoso fiz queixinhas do professor de sociologia a um grande amigo cuja personalidade é demasiado parecida com a dita personagem e a quem alertei, pondo-me praticamente de joelhos e implorando, para não seguir os mesmos passos e acabar por se transformar numa cópia a preto e branco, ou mesmo só a preto porque é a cor preferida dos dois!, do professor de sociologia. Terminado o passeio acompanhei o meu amigo ao comboio e fiquei a vê-lo afastar-se em direcção à estação e ele diz-me: “A ver se combinamos outro passeio!” ao que eu respondo aos berros “OK MAS DEPOIS DO TRABALHO DE SOCIOLOGIA É QUE SEREI UMA MULHER LIVRE!” – ele ri-se entra no comboio e eu viro costas muito dramaticamente e sigo caminho. Após três ou quatro passos começo a distinguir uma figura demasiado típica para haver dúvidas e - por falar em superstições – eis que o gato preto do dia me aparece à frente falando ao telemóvel e com aquele sorrisinho sarcástico tão característico: O PROFESSOR DE SOCIOLOGIA! Passamos um pelo outro e muito discretamente cumprimentamo-nos, eu ainda sem acreditar e desejando para que ele não tivesse ouvido o meu berro, apresso o passo para me afastar o mais depressa possível do local do crime – do grito!
São estas situações que nos deixam a pensar…
É karma ou não é karma?! É karma, pois!
minha cara, eu só tenho uma coisa a dizer... dp disso tudo é preciso ter muita coragem para ainda vir expor isso às claras aqui no blog... lol sabes que o senhor deve de ter internet (digo eu) e tb aposto que ele seja daquelas pessoas que faz um culto excessivo de si próprio, e como tal todos os dias faz pesquisas no google à procura de referencias à sua ilustre pessoa!
ResponderEliminare eu para me salvaguardar, acrescento que sou da turma 1 lol
Eu é que tenho a perder - sou a única identificada neste blog! LOL
ResponderEliminarAh Ah turma 1 sou eu pah!!!!
ResponderEliminarxD Lara, tu és o cumúlo, mas deixa lá, são coisas que acontecem aos melhores (eu incluída =P), mas vá, diga-se de passagem que são situações nas quais te metes bastantes vezes LOL
Isso dos melhores é um eufemismo para parvos não é?!=P
ResponderEliminarEu cá acho que só acontece aos parvos - eu incluída! ai ai
olha, tu falas tão mal do prof de sociologia, mas usas as palavras que o homem diz nas aulas (crasso) ele repete isso mt vez... Eu acho que tu estás a ficar socióloga...
ResponderEliminareu cá, não estou nessa escola de gente maluca, estou no mundo do trabalho e venho aqui na pausa do lanche ver o que escrevem no blog
Não falo não! Tenho muita estima pelo professor acredita!
ResponderEliminarnão falas mal, mas detestas ao ponto de avisares o teu amigo para não ser como ele... é nesse ponto :)
ResponderEliminarEu acho é que o meu amigo só tem a ganhar se não for como ele... Só isso!
ResponderEliminarPodia começar aqui a falar como tu começavas aos berros se alguém passasse por cima das tuas pernas quando estavas sentada nos corredores do rainha e não voltasse atrás. Ou podia falar dos muitos mais tesouros do teu lado supersticioso.
ResponderEliminarMas claramente há aqui um ponto muito mais importante - Andas-me a comparar com o teu prof e mal entro no comboio estás tu a histérica ao telefone. Mais 1 minuto e eu teria visto a tua visão catastrófica do meu futuro. Agora não me deixas outra solução, tenho que ir pró meio do deserto fazer de penetra numa aula de sociologia!
É verdade! Já nem me lembrava de algumas das minhas taras supersticiosas...!Essa minha mania das pernas era linda!
ResponderEliminarAcho que corres um grande risco ao aventurares-te aqui pelo deserto à procura do Professor de Sociologia e ainda mais se te decidires a ficar duas horas a ouvir o professor numa aula! Isto porque podem dar-se duas situações - ou como muito bem disseste tens uma visão catastrófica do teu futuro e farás de tudo para mudares ou, muito pelo contrário, apercebes-te da genialidade do professor e ficarás encantado com essa perspectiva e então aí o meu plano de te afastar desta personagem não terá resultado...
Sinceramente, acho que a tua terapia de choque (para não seres assim) terá de ser com outros métodos mais eficientes e sem probabilidade de se virar contra o feiticeiro - eu!
*
LOL onde é que isto já vai xD
ResponderEliminarEm resposta ao que disseste lá em cima, daquilo dos melhores ser um eufemismo para os parvos: não não era um eufemismo! Eu passo a explicar porquê: porque quando eu disse acontece aos melhores também me incluí, logo não me iria estar a incluir numa determinada categoria, se esta fosse para ser considerada como "os parvos"!!! xD
LOOOL Há pessoas que vivem enganadas... e poder-se-ia dar o caso de tu tb viveres enganada!=P
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